11/8/2017


11 DE AGOSTO

Atos defendem educação pública e rejeitam reformas no Dia dos Estudantes

Atos de 11 de agosto integram calendário unificado do funcionalismo federal, que busca aglutinar forças para deter reformas que cortam direitos

Na data em que se comemora o Dia do Estudantes, trabalhadores do setor e alunos das instituições de ensino vão às ruas para defender a educação pública, gratuita e de qualidade e rejeitar as reformas e projetos que cortam direitos aplicados por governos municipais, estaduais e federal. O movimento convida a população em geral a participar e apoiar a mobilização.

 

A previsão é de que haja atos e manifestações em todas as regiões do país e em dezenas de cidades, nesta sexta-feira. 11 de agosto (11). O protesto ocorre em meio à redução de recursos das escolas e universidades públicas e de aplicação de restrições ao uso do passe-livre para estudantes no transporte público onde ele já é adotado, caso do Rio de Janeiro e de Porto Alegre, entre muitas outras cidades. Na esfera federal, o governo implementa a Emenda Constitucional 95, que, ao congelar o orçamento dos serviços públicos, ameaça levar à significativa redução dos recursos da área.

 

A data de manifestações em defesa da educação foi incorporada ao calendário de mobilizações do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais. Em reunião ampliada no último fim de semana, em Brasília, o fórum (Fonasefe) aprovou uma série de iniciativas para tentar deter as reformas e projetos que eliminam direitos sociais, previdenciários e trabalhistas.

Neste sentido, abraçou calendários específicos de mobilização de alguns setores, entre eles, o dia nacional de luta contra o fechamento de zonas eleitorais (rezoneamento), convocado para 16 de agosto pela federação nacional da categoria (Fenajufe) e sindicatos estaduais. A ideia é unificar as lutas, já que os ataques e projetos que eliminam direitos atingem todos os trabalhadores, seja da esfera pública ou privada.

 

 



Hélcio Duarte Filho