Servidores da Justiça Eleitoral decidiram entrar em greve a partir desta segunda-feira, dia 3. A decisão foi tomada na assembleia setorial, realizada na tarde desta terça-feira, 28, em frente ao prédio da Miquelina.
“Estamos em um momento decisivo da nossa luta, temos que aumentar nossa greve para enfrentar o veto. O TRE já mostrou a força que tem nos dias de greve total que participamos, agora é a hora de parar de vez para lutar e garantir nossa reposição salarial”, afirmou a servidora do TRE e diretora do Sindicato Raquel Morel.
Os servidores também aprovaram que estarão presentes na Avenida Paulista no Grande Ato em Repúdio ao Veto e pela Reposição Salarial que acontece nesta quarta, 29, com concentração no TRF-3. Além disso, quinta e sexta-feira serão dias de grandes arrastões.
A assembleia contou com a participação de colegas da Justiça do Trabalho que ajudaram a fazer barulho no Tribunal e contagiar os servidores.
“Vamos passar em todas as seções do Tribunal para chamar servidor por servidor e começar segunda-feira com uma greve forte para pressionar pela aprovação do PLC 28”, declarou Raquel.
Compensação de horas
Na última segunda-feira, 27, uma comissão de servidores do Tribunal e diretores do Sintrajud, além do advogado César Lignelli (do departamento jurídico do Sindicato), participaram de uma audiência com a juíza auxiliar da presidência do TRE, Carla Themis, para buscar a negociação da compensação dos dias parados ao final do movimento, a fim de que nenhum servidor seja prejudicado.
A comissão de servidores apresentou o comunicado da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), no qual o TSE informa que as repercussões dos dias parados na freqüência do servidor serão discutidos pós-greve. A doutora Carla Themis garantiu que apresentará o documento ao Desembargador do TRE-SP, que costuma seguir o entendimento do TSE.